Garcez Ranha
27 de fevereiro de 2025
Quando falamos sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), muitas pessoas ainda se perguntam: “O autismo é uma doença?”. Essa dúvida é compreensível, afinal, durante muitos anos, o conhecimento sobre o autismo era limitado e cercado de mitos. Mas hoje, com os avanços da neurociência e da psicologia, podemos esclarecer essa questão de uma vez por todas.
Vamos esclarecer essa dúvida e conversar sobre isso?
Para começar, é essencial entender o que realmente é o autismo. O TEA é uma condição neurológica que afeta a forma como a pessoa se comunica, interage socialmente e processa informações. Ou seja, o cérebro de uma pessoa autista funciona de um jeito diferente, mas isso não significa que seja uma doença. Doenças são caracterizadas por uma anormalidade que precisa ser tratada e curada, enquanto o autismo é uma condição que acompanha a pessoa ao longo da vida.
Outro ponto importante é que o autismo não tem uma causa única. Fatores genéticos e ambientais podem estar envolvidos no desenvolvimento dessa condição, mas ainda não há uma explicação definitiva. O que sabemos é que cada autista é único, apresentando habilidades e desafios específicos. Algumas crianças podem ter dificuldades na comunicação verbal, enquanto outras são extremamente habilidosas em certas áreas, como matemática ou artes.
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Agora que entendemos melhor o que é o autismo, podemos responder à pergunta principal: não, o autismo não é uma doença. Ele é considerado um transtorno do neurodesenvolvimento, assim como o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) e a dislexia.
Mas qual é a diferença? Uma doença geralmente tem um início, uma evolução e, muitas vezes, uma cura. No caso do autismo, não há um vírus ou uma infecção envolvida, e muito menos um tratamento que “elimine” o autismo. O que existe são terapias e intervenções que ajudam a desenvolver habilidades, melhorando a qualidade de vida da criança autista e facilitando sua interação com o mundo ao seu redor.
Essa ideia de que o autismo é uma doença muitas vezes está ligada à falta de informação e ao estigma. Por muito tempo, acreditou-se que crianças autistas eram “frias” ou “distantes”, o que não é verdade. Cada criança tem sua própria maneira de demonstrar afeto e se conectar com os outros.
Para que a sociedade compreenda que o autismo não é uma doença, é essencial investir em conscientização e inclusão. Quanto mais falamos sobre o TEA, mais quebramos os mitos que cercam essa condição.
Uma das formas de mudar essa percepção é promovendo a educação sobre o tema. Pais, professores e profissionais da saúde precisam estar informados para oferecer um suporte adequado às crianças autistas. Muitas vezes, o preconceito surge da falta de conhecimento, e isso pode ser combatido com informação.
Além disso, é fundamental criar espaços inclusivos, onde crianças autistas possam se desenvolver e serem aceitas como são. Escolas, parques e locais públicos devem se adaptar para que todas as crianças tenham oportunidades iguais.
Por fim, lembrar que cada pessoa autista tem seu jeito único de ver e sentir o mundo é um passo importante para construir uma sociedade mais empática. O autismo não é uma doença e não precisa ser “curado”, mas sim compreendido e respeitado. Afinal, a diversidade é o que torna o mundo um lugar mais rico e interessante!
Se precisar de ajuda com criança autista, conheça o Espaço Desenvolver.
Até a próxima dica!
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