O autismo é mais frequentemente diagnosticado em meninos, e isso faz com que muitas meninas com Autismo só recebam o diagnóstico mais tarde, às vezes na adolescência ou até na vida adulta. Mas por que isso acontece?
Será que os sinais de autismo são diferentes nas meninas? E como os pais podem identificar os primeiros indícios para buscar ajuda?
Neste artigo, vamos falar sobre as principais razões para o atraso no diagnóstico do autismo em meninas e como reconhecer sinais que muitas vezes passam despercebidos.
Historicamente, os estudos sobre TEA foram feitos em populações predominantemente masculinas. Isso criou um padrão de diagnóstico baseado em comportamentos típicos dos meninos, deixando de lado as diferenças sutis que podem aparecer nas meninas.
A proporção entre meninos e meninas no diagnóstico
Pesquisas indicam que o autismo é diagnosticado cerca de quatro vezes mais em meninos do que em meninas. Porém, especialistas acreditam que essa diferença é menor do que os números sugerem, muitas meninas simplesmente não são diagnosticadas.
As meninas com TEA muitas vezes apresentam comportamentos menos visíveis ou aprendem a “mascarar” suas dificuldades, o que dificulta a detecção precoce.
Muitas meninas observam colegas e imitam gestos ou expressões para tentar se encaixar. Esse comportamento, chamado de masking (camuflagem social), faz com que elas aparentem interagir normalmente, mesmo enfrentando dificuldades internas.
Enquanto meninos autistas podem ter fascínio por temas como trens ou números, meninas tendem a focar em interesses que parecem “comuns”, como bonecas ou animais, o que não desperta suspeitas.
Meninas podem falar mais cedo ou manter contato visual de forma superficial, mas ainda têm dificuldade em compreender nuances sociais e manter diálogos naturais.
Embora cada criança seja única, alguns sinais podem indicar autismo em meninas:
Quando o autismo não é identificado cedo, a menina pode crescer acreditando que “há algo errado” com ela, sem entender o motivo de se sentir diferente.
Meninas com TEA não diagnosticado podem desenvolver ansiedade, depressão e baixa autoestima devido às dificuldades de adaptação social.
Sem um diagnóstico precoce, estratégias de apoio, como psicoterapia e terapias comportamentais, começam tarde, dificultando o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais.
O processo é similar ao dos meninos, mas os especialistas precisam estar atentos a sinais mais sutis.
Envolve entrevistas com os pais, observações comportamentais e aplicação de escalas como ADOS, CARS e M-CHAT.
Em meninas, é comum que o diagnóstico exija mais de uma avaliação ao longo do tempo.
Nem todos os profissionais estão familiarizados com as diferenças de manifestação do TEA em meninas. Por isso, buscar uma equipe especializada faz toda a diferença.
Os pais são os primeiros a perceber quando algo está fora do esperado. Observar sinais como dificuldade em manter amizades, hipersensibilidade sensorial ou comportamentos repetitivos é essencial para buscar ajuda rapidamente.
O diagnóstico não é um rótulo negativo, mas sim um caminho para oferecer o suporte correto.
As meninas com TEA podem se beneficiar de terapias como:
Para finalizar, o atraso no diagnóstico do autismo em meninas acontece porque os sinais são muitas vezes sutis ou confundidos com timidez. Porém, com informação e observação, os pais podem buscar uma avaliação precoce e oferecer as intervenções necessárias para o desenvolvimento pleno da filha.
Se você suspeita que sua filha possa estar dentro do espectro autista, entre em contato com nossa clínica para meninas com autismo no RJ. Nossos psicólogos especializados podem ajudar a identificar sinais e indicar o melhor caminho para apoio e desenvolvimento.
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